As negociações entre a Prefeitura de Pará de Minas e a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) para a compra do imóvel da antiga escola do Senai, na avenida Presidente Vargas, esfriaram.
Apesar do interesse do prefeito Inácio Franco em adquirir o espaço, as partes não chegaram a um acordo sobre valores da negociação.
Segundo o presidente da Câmara Municipal, vereador Délio Alves, que participa das conversas com a FIEMG, a avaliação feita pela prefeitura ficou distante da avaliação feita pela federação, considerada alta pelo Município.
“A última conversa que tivemos é que eles (FIEMG) queriam que pagássemos a avaliação que eles fizeram, e o prefeito Inácio Franco achou o valor muito alto. Tanto é que eles nem conseguiram vender para particulares. (...) A distância é grande. A FIEMG avaliou em R$ 5,4 milhões e Pará de Minas chegou até R$ 3,5 milhões", informou Délio Alves.
No início do ano, Inácio Franco, juntamente com o presidente da Câmara e com o deputado estadual Betinho Pinto Coelho, reuniu-se com o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, para tentar alinhar um acordo.
A ideia inicial, segundo o prefeito informou, era comprar o imóvel através de um pagamento parcelado em até 40 parcelas.
Délio Alves ainda espera que as partes cheguem a um acordo e anunciou que tentará agendar novas reuniões.
“Eu estou insistindo com o deputado Betinho Coelho para que ele marque outra reunião com o presidente da FIEMG para que nós possamos negociar de novo”, afirmou.
Em nota solicitada pelo portaldivera.com, a FIEMG não citou valores, mas informou que apresentou ao Município as condições para a negociação.
Ainda no texto, a federação disse que, atualmente, o imóvel é utilizado como base das unidades móveis do Senai.
A Prefeitura de Pará de Minas não divulgou qual será a destinação do imóvel caso ele seja adquirido. Em abril, após a reunião com o presidente da FIEMG, Inácio Franco não descartou construir uma nova escola no local.
“Pode até ser uma escola. A gente está vendo a situação da (Escola) São Judas Tadeu, de maneira até precária. (...) Vamos procurar esses alugueis que a gente paga, que a prefeitura paga, de valor maior. Lá é muito grande, depois que der tudo certiho vamos definir o que será feito lá”, disse na época.