O secretário Municipal de Saúde, Gilberto Denoziro, fez um balanço das medidas tomadas após o decreto de emergência em saúde pública decorrente do alto número de pessoas com síndromes respiratórias em Pará de Minas.
O decreto foi publicado em 16 de maio, num momento em que a rede pública de saúde registrava uma alta procura de pacientes, principalmente em crianças.
A taxa de ocupação de leitos pediátricos na UPA e no Hospital Nossa Senhora da Conceição chegou a 100%, elevando o nível de alerta dos pais.
Após o decreto, foram implementadas ações como o aumento do número de leitos do Hospital Nossa Senhora da Conceição e a contratação de profissionais para reforçar o atendimento na UPA 24 horas.
“Durante o mês de maio, do dia 05 até o dia 30, nós atendemos quase 1.500 pessoas (...), foram atendidas de forma eficiente, e muitas vezes na fase precoce, evitando que essas doenças acumulassem, então o decreto favoreceu essas atitudes, nos permitiu aumentar, o que facilitou e diminuiu a necessidade de transferência dos pacientes”, conta o secretário Gilberto Denoziro.
A pasta também manteve os atendimentos específicos ampliados a doenças respiratórias nas Unidades Básicas de Saúde Nossa Senhora da Piedade, Providência e Walter Martins, de segunda a sexta-feira, das 16h às 20 horas.
“As equipes médicas sentinelas proporcionaram atendimentos descentralizados, diminuíram a sobrecarga da UPA, o aumento do número de leitos exclusivos para doenças respiratórias graves no Hospital diminuiu a necessidade de transferência de pacientes para outros municípios e com o aumento de número de médicos na UPA, nós chegamos a atender na UPA, em um único dia, 426 pessoas, entre crianças e adultos”, completou.
Pará de Minas continua em estado de emergência, e os pais e responsáveis por crianças, além das pessoas que cuidam de idosos, deve ter atenção com esses públicos por eles serem mais vulneráveis a essas doenças.