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Pará de Minas, MG

Agro Gripe aviária

Gripe Aviária: quatro casos suspeitos são investigados no Centro-Oeste MG

Maior parte dos casos envolve galinhas criadas em domicílio

02/06/2025 às 16h37 Atualizada em 02/06/2025 às 16h40
Por: Redação Fonte: portaldivera.com
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Foto: reprodução/gov.br
Foto: reprodução/gov.br

A regional do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) de Bom Despacho, que abrange Pará de Minas, confirmou nesta segunda-feira (02) a investigação de três casos suspeitos de gripe aviária identificados em cidades da região.

Segundo o órgão, as notificações foram em Bom Despacho, Lagoa da Prata e Santo Antônio do Monte.

Além desses, o Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou que um caso suspeito é investigado em Divinópolis, também no Centro-Oeste mineiro. 

“(Os casos) não são em aves comerciais, são em pombo e aves domésticas (galinhas criadas em residências)”, anunciou o coordenador Regional do IMA, Mariano Gomes, durante visita à Pará de Minas.

“Essa investigação, a gente só consegue provar se é ou não a doença através de exame laboratorial. Então a gente coleta as amostras e encaminha para o laboratório”, completou.

Até o momento, são oito notificações suspeitas de gripe aviária em Minas, e três casos já confirmados em Mateus Leme. Mas nenhum em ave comercial.

 

Medidas de segurança

Pará de Minas é um ponto de atenção do IMA, pois é um dos polos mais importantes da avicultura nacional. 

Em 2024, por exemplo, mais de 37 milhões de aves do município foram encaminhadas para o abate, o que representou 7,51% das aves abatidas no estado.

Por isso, o IMA reforçou a vigilância em torno das medidas de segurança.

“A gente tem tomado todas as medidas de biosegurança nas granjas comerciais, principalmente, para que essa doença não chega. Através das medidas que a gente tem cobrado dos produtores o telamento das granjas, restrição de entrada de animais e de pessoas que não tenham, digamos, necessidade de entrar ali, caminhões que não têm essa necessidade, somente as medidas necessárias”, afirmou Mariano.

“Além disso, nossas equipes têm atuado, através da verificação dessas medidas nas granjas, verificando se realmente essas medidas têm sido adotadas pelos produtores para que a gente não tenha a entrada dessa doença aqui nas nossas granjas”, completou o coordenador Regional do IMA.

O reforço é necessário, pois além do risco para a saúde dos animais e humana, um foco de gripe aviária em uma granja comercial pode causar prejuízos consideráveis.

“Se tiver um foco em uma granja, um estabelecimento comercial, todas as aves que tiverem contato com aquele local, com aquele foco, serão eliminadas. Outras aves, mesmo daquele local, que não tiverem contato direto com aquele foco, ficarão em quarentena e haverá investigação para verificar”, disse Mariano.

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