A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (22) medicamento inédito para tratamento do Alzheimer.
O donanemabe, cujo nome comercial é Kinsula, fabricado pela Eli Lilly do Brasil, é indicado para tratamento no estágio inicial da doença, que inclui pacientes com comprometimento cognitivo leve ou em estágio leve de demência, com confirmação de patologia amiloide.
Os estudos, realizados por 18 meses, mostraram que o tratamento com o remédio retardou a doença em até 35% nos casos menos avançados.
O donanemabe é um medicamento injetável, aplicado uma vez por mês na dosagem de 700 mg nas três primeiras infusões e 1400 mg nas infusões seguintes.
Ele é o primeiro e único tratamento aprovado no Brasil direcionado à placa amiloide.
Segundo a farmacêutica, o remédio não é indicado para pacientes que estejam tomando anticoagulantes (incluindo varfarina) ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral.
Existe, ainda, a possibilidade de reações ao medicamento, como febre e sintomas semelhantes aos da gripe, e dores de cabeça. Ainda não se tem informações sobre quando o donanemabe estará disponível no SUS ou para comercialização na rede privada.
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