A Prefeitura de Pará de Minas e o Corpo de Bombeiros estão desenvolvendo ações de fiscalização em lotes desocupados, a fim de promover mais segurança aos moradores da região.
Diante dos problemas causados pelo descuido e descarte inapropriado de lixo nessas áreas desocupadas, a tendência é que haja um crescimento constante da vegetação, aparecimento de animais como cobras, ratos, escorpiões e baratas, além de favorecer os focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.
Com o clima seco do Outono, os riscos de incêndio também são intensificados nessas áreas, ameaçando não só a saúde dos moradores ao redor, mas também do meio ambiente.
“Em caso de lotes sujos, o proprietário é notificado e tem o prazo de 30 dias para se regularizar. Se ele não se regularizar ele pode ser autuado com multa”, comenta a gerente de Fiscalização de Obras e Posturas da Prefeitura, Selma Costa.
Ela ainda reforça que caso os vizinhos observem más condições nos lotes vagos da região em que moram, eles podem realizar a denúncia através da Ouvidoria, que funciona no primeiro andar da Prefeitura - das 8h às 17h, no telefone (37) 3233-2055, ou no aplicativo da prefeitura, o G2.
Em relação aos lotes que são propriedade do município, Selma aponta que a prefeitura já está com uma força tarefa prestes a iniciar a limpeza no início do próximo mês. Ela disse ainda que os maquinários estavam com defeito, mas que já foram liberados pela oficina mecânica.
Já o Corpo de Bombeiros promoveu no último sábado (12) a Operação Alerta Verde, também com foco nas vistorias em lotes vagos na cidade de Pará de Minas.
Os militares atuaram diariamente na identificação de terrenos cujos proprietários não realizam a devida limpeza.
A terceira sargento do Corpo de Bombeiros, Thaís Cadête, reforça que em Pará de Minas a incidência de focos de queimadas em lotes vagos é muito grande e por isso devem ser fiscalizados.
“Pedimos à população que mantenha os lotes limpos e sempre com a devida atenção. A limpeza deve ser por capina ou por outros meios que não seja o incêndio. Não atear fogo para limpar mato seco ou destruir lixo, isso também causa o alastramento do incêndio e pode gerar novos e grandes focos aqui na cidade”, afirma.
A agente ainda alerta que limpar os lotes vagos com fogo, sem autorização prévia, é crime, além de ser a principal causa inicial dos incêndios florestais do município.
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