OSB questiona prefeitura sobre problemas em obras recentes nas estradas rurais. Secretário responde

O Observatório Social de Pará de Minas questionou a Prefeitura de Pará de Minas, através da Ouvidoria Municipal, sobre as obras de pavimentação nas estradas rurais.

Segundo a ONG, as intervenções nas estradas que ligam Torneiros a Carioca, Matinha, Limas do Pará e Córrego do Barro, apesar de recentes, já apresentam problemas como rachaduras, buracos, entre outras condições que comprometem o fluxo dos trechos.

O ofício encaminhado à Ouvidoria questiona se os reparos necessários serão providos pelas empresas responsáveis ou se prejudicará os cofres públicos, ou seja, se implicará em mais gastos, uma vez que desde o processo de licitação da obra, as falhas já haviam sido apresentadas. 

Outro ponto discutido foi a presença de fiscalização nas obras e as informações sobre os engenheiros da Prefeitura responsáveis pela execução e acompanhamento do serviço.

O que diz a prefeitura?

O portaldivera.com procurou o secretário Municipal de Obras e Infraestrutura, André Lara, que se posicionou sobre as queixas feitas pelo observatório.

Segundo ele, o trecho em questão é muito extenso, são cerca de 26 km, e por isso é necessário fornecer dados específicos do local que apresenta essas irregularidades, para que seja encaminhado às empresas responsáveis pela obra.

“No ofício é muito vago. Fala assim ‘tem patologias nas estradas de Torneiros a Carioca, Matinha, Limas. Então o trecho é muito longo. (...) A Secretaria de Obras está de portas abertas para quem quiser nos mostrar onde está acontecendo (os problemas) pra gente tomar as providências e ver de quem é a responsabilidade”, afirmou André.

Ele ainda completou que é necessário analisar as causas desses problemas apresentados, uma vez que podem ser resultados, não só de mau uso, mas também de condições naturais, como chuvas fortes.

Ao final, André disse que a secretaria fiscaliza todas as obras e repassa às empresas os reparos necessários.

“Acompanha o trecho dia a dia, hora a hora. Para cada trecho eu tenho um engenheiro fiscal e um fiscal que anda por todo o trecho. Os problemas apresentados que são conhecidos a gente entra em contato com a empresa, de total responsabilidade da empresa refazer as patologias apresentadas”, informou.