Os próximos clássicos entre Atlético e Cruzeiro podem ter torcidas divididas nos estádios.
A possibilidade foi admitida nesta quarta-feira (2) pelo vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo). Ele, porém, fez ressalvas sobre a medida, alegando que “um jogo 50 a 50 vai sempre parar ou no alto risco ou no risco crítico”.
As declarações do vice-governador foram dadas durante um evento no qual o governo estadual apresentou novas medidas de segurança que serão adotadas pela Polícia Militar em partidas no Mineirão, Independência e na Arena MRV.
Simões disse que se os clubes quiserem fazer o clássico com torcidas divididas, o governo do Estado buscará fazer sua parte na questão de segurança.
“Eu garanto a presença da polícia, com um efetivo muito maior”, afirmou.
A última vez em que os rivais se enfrentaram com torcida divida foi na final do Campeonato Mineiro de 2022.
No ano passado, as diretorias de Atlético e Cruzeiro firmaram um acordo junto ao Ministério Público (MP) para que todos os clássicos de 2024 e 2025 ocorressem somente com a presença de torcedores do time mandante.
Porém, a divisão de torcidas tem o apoio do dono da SAF do Cruzeiro, Pedro Lourenço, e do CEO do Atlético, Rubens Menin, que já se manifestaram favoráveis à essa decisão.
“O Mineirão é um estádio grande por dentro, mas fora é fácil de ser controlado. A gestão do lado de fora do Mineirão é mais simples, na Arena é o contrário. Temos planos de ação diferentes, que vão dar soluções diferentes. Pode ser que o jogo em uma arena tenha um tratamento até na nossa recomendação sobre divisão de torcida e em outra arena não tenha.”, disse o vice-governador.
O próximo clássico está marcado para 18 de maio, no Mineirão, às 20h30, em jogo válido pela nona rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
Até o momento, a partida terá apenas a torcida do Cruzeiro, que será o time mandante.
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