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O portaldivera.com inicia hoje (9) o quadro Corrente do Bem.
O projeto consiste em divulgar e valorizar pessoas que fazem o bem em Pará de Minas sem qualquer retorno financeiro. Pelo contrário, elas dedicam seu tempo e, muitas vezes, arcam do próprio bolso os custos para ajudar outras pessoas ou animais que estão necessitando. E para construirmos uma corrente do bem forte e cada vez maior, o portaldivera.com conta com sua ajuda.
Se você conhece alguma pessoa ou projeto social na sua rua, no seu bairro ou mesmo na sua família que faz o bem na causa humana ou animal, mande pra gente o nome e o contato para que possamos apresentá-los e fortalecer esse trabalho tão bonito.
Vamos abrir o Corrente do Bem com o Projeto Cestou. Criado em maio de 2020 por um grupo de amigos, o Cestou ajuda famílias em situação de vulnerabilidade social com cestas básicas e outros donativos – quando é identificada uma necessidade especial na família.
“São famílias que não têm o que comer ou não tem o suficiente para comer bem o mês todo”, disse Jhonatan Maciel, um dos integrantes do grupo.
O Cestou tem uma sede que fica em uma travessa que liga a avenida Presidente Vargas e rua Mathias Lobato. No local, os voluntários armazenam os alimentos arrecadados e montam as cestas.
As doações às famílias acontecem no terceiro domingo de cada mês. No dia, os voluntários se reúnem na sede do grupo, dividem as cestas nos carros, oram e saem para a entrega. São cerca de 100 famílias beneficiadas a cada rodada de doação.
“O retorno que a gente tem é saber que a gente contribui para um mundo um pouco melhor. A gente acredita nisso, e ver que cada vez que a gente leva o alimento, a gente leva o alimento para o corpo, o alimento para o espírito, para a alma da pessoa. E a gente é recompensado com isso, porque a pessoa continua na caminhada dela, nos desafios dela”, afirmou Jhonatan.
Quem é contemplado com o projeto só tem a agradecer. É o caso da catadora de materiais recicláveis Edvânia Aparecida dos Santos. Mesmo tímida para conversar conosco, mas bastante feliz por ser contemplada, Edvânia se emocionou ao mencionar a importância do projeto para ela e sua família. “Sempre quando eu preciso, na hora certa eles vêm. Que Deus abençoe muito eles!”, agradeceu Edvânia.
Com o intuito de encaminhar a doação para quem realmente precisa, o Cestou realiza uma sindicância periódica com as famílias. “Existem critérios de avaliação, e é feito uma visita domiciliar para avaliar qual a real necessidade da pessoa. A gente faz (a sindicância) para fazer um acolhimento humano, para saber se a família precisa apenas do alimento ou não, quais são as demandas, quantidade de pessoas, o que é o cenário, para conseguir intervir de forma mais humanizada e atender maior as necessidades”, explicou Aliana Bianca, integrante do projeto.
A sindicância é realizada tanto no momento do cadastro inicial da família, quanto ao longo do ano, geralmente no período de seis a oito meses após a primeira entrega de cesta básica.
O projeto Cestou conta, hoje, com quase 20 voluntários. Eles dividem as tarefas de forma organizada a fim de que o trabalho seja mais efetivo. Assim que termina uma rodada de doação, eles começam a corrida para arrecadar mais alimentos e montar novas cestas.
Para ajudar com o trabalho do grupo é muito simples. “A doação pode ser feita através de alimentos avulsos, pode ser através de cestas básicas ou pode ser através de valor. Você pode doar direto no Pix do projeto. Tem CNPJ, tem auditoria, onde todo mundo pode ver para onde vai o dinheiro arrecadado. E o mais importante, também, você pode ajudar com tempo. Você pode vir participar do projeto e ir entregar cesta para uma família”, explicou Jhonatan Maciel.
Mais do que alimentos, o Cestou também ajuda as famílias com outros tipos de doações, principalmente as que são voltadas para a área da saúde. “É uma criança que precisa de um leite especial. É uma família que demanda, por exemplo, às vezes teve algum desastre e a gente vai tentar arrumar móveis, cama. Cadeira de rodas para questão de saúde, por exemplo, temos assistidos que estão em tratamento de câncer e precisam de frauda especial”, informou Aline.
Foto: reprodução/Projeto Cestou
