O prefeito Inácio Franco voltou a falar sobre a CMG-352 (conhecida como BR-352), trecho entre a rotatória da Francap e a rotatória do bairro Santos Dumont.
A rodovia está no centro de um debate desde o início da atual gestão após Inácio Franco dizer, no final de janeiro, que não tem a intenção de duplicar o trecho e ainda pretende repassar a administração dele novamente ao Estado.
Em entrevista ao portaldivera.com, o prefeito de Pará de Minas reafirmou a intenção de devolver a rodovia, mas admitiu a possibilidade de fazer uma parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) para criar uma terceira faixa e fazer iluminação.
“O DER fazer a restauração do trecho, fazer uma pista de caminhada, uma terceira faixa, e a prefeitura fazer a iluminação do trecho. Acho que seria saudável isso, seria o ideal”, disse Inácio Franco.
Segundo o prefeito, essa ideia foi conversada com a diretoria do DER e o Município aguarda um retorno do órgão sobre o assunto.
Se a proposta não vingar, Inácio confirmou que repassará todo o trecho ao departamento, alegando que Pará de Minas não tem condições financeiras de realizar obras de conservação e manutenção na 352.
“O Estado tem contratos para poder restaurar. A prefeitura, além de não ter contratos, não tem recursos financeiros para fazer o serviço”, frisou Inácio Franco.
A Prefeitura de Pará de Minas já encaminhou ofício ao DER sobre a intenção de devolver a responsabilidade pela gestão do trecho e aguarda uma manifestação oficial do órgão para finalizar o acordo.
O trecho da 352 entre a rotatória da Francap e a rotatória do Santos Dumont foi municipalizado em agosto de 2023.
A medida delegou ao Município a responsabilidade pela manutenção e operação da área, com vigência vai até o final de julho de 2028.
A rodovia é uma pauta antiga na cidade, já que ela tem um fluxo de veículos intenso ao longo do dia, especialmente caminhões, e apresenta problemas, como falta de iluminação, falta de acostamento e, em muitos períodos do ano, vários buracos.
Existia um impasse entre o DNIT – órgão federal – e o DER – órgão estadual – sobre de quem era a responsabilidade de reparos na BR-352, por isso, as operações de manutenção da estrada nem sempre ocorriam de maneira rápida, gerando acúmulo de buracos e vegetação nas margens.
Com a municipalização, a intenção da antiga gestão pública era duplicar o trecho. Essa obra foi colocada no projeto de empréstimo de R$ 60 milhões contratado com a Caixa Econômica Federal, mas não deve sair do papel.
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