O Governo Federal lança, nesta quarta-feira (12), no Palácio do Planalto, o “Crédito do Trabalhador”, programa que vai oferecer crédito consignado, ou seja, descontado no salário, para trabalhadores da iniciativa privada.
A iniciativa deve beneficiar cerca de 39 milhões de trabalhadores com carteira assinada. A estimativa é que o novo programa gere até R$ 120 bilhões em novas operações.
Atualmente, o empréstimo consignado está disponível para servidores públicos, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) e empresas que firmaram contratos com bancos.
Essas pessoas conseguem acessar créditos com taxas que vão de 1,8% a 2,7% ao mês, por terem mais estabilidade no recebimento dos salários mensais.
De acordo com a CNN, no Crédito do Trabalhador, o governo deve ofertar um crédito mais barato, com taxas que devem ficar em torno de 2,5% a 3% ao mês dos atuais 6%, permitindo que bancos também tenham mais segurança no pagamento das dívidas.
Em caso de demissão, parte do FGTS do trabalhador poderá ser usada como garantia: 10% do saldo disponível e os 40% da multa rescisória. No entanto, os bancos terão liberdade para negociar essa condição.
Ainda segundo a publicação, trabalhadores que já possuem outros tipos de crédito poderão migrar para a nova linha com condições mais favoráveis, desde que o comprometimento da renda não ultrapasse 35%.
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