Por causa da reforma do prédio, a Câmara Municipal de Pará de Minas confirmou que nesta sexta-feira (10) e na segunda (13) não haverá atendimento ao público na recepção principal, localizada na avenida Presidente Vargas.
A intervenção, que se estenderá também no final de semana, ainda forçará a suspensão do atendimento nos gabinetes dos vereadores situados no 3º e 4º andares.
A reforma do prédio do Legislativo se arrasta há anos e, desta vez, está na parte de eliminação das infiltrações. Entre os trabalhos realizados estão a impermeabilização, reestruturação do quinto andar e reforma da fachada.
“Nós queremos oferecer um prédio público, muito valorizado, muito grande. Então, nós precisamos dar manutenção no prédio. É nossa intenção, e entendo que os futuros presidentes também vão terminar, e nós vamos fazer de tudo para fazer nessa gestão o máximo possível”, disse o presidente da Câmara, vereador Délio Alves.
A previsão é que a atual etapa de obras termine até o final de fevereiro. Depois, começa uma nova fase.
“Logo em seguida chega a etapa de elétrica. Nós vamos redimensionar a Câmara, a Câmara hoje não comporta a demanda que tem hoje instalada aqui. E finalmente nós chegaremos na parte de acabamento, o gesso, a pintura”, disse Silvio Mizerane, diretor Administrativo da Câmara.
A expectativa é que a reformulação da parte elétrica leve cerca de seis meses.
Não! Apesar do fechamento da recepção principal, o público poderá acessar à Câmara nesta sexta e segunda-feira pela entrada lateral, no segundo andar, cuja portaria está situada na avenida Orlando Maurício dos Santos.
O atendimento no posto de identificação da Polícia Civil (emissão de carteira de identidade) funcionará normalmente, assim como os demais gabinetes localizados no segundo pavimento, que é o mesmo do plenário da Câmara.
Desde 2013, quando o prédio foi oficialmente inaugurado, ele passa por reformas.
Segundo o procurador Jurídico, Evandro Silva, as manutenções precisam seguir um rito legal, como os processos licitatórios, o que gera mais prazos e torna a reforma mais morosa.
“A gente precisa contar com a compreensão de todos. Todos os presidentes, a Mesa (Diretora), vereadores e servidores querem que se resolva essa situação o quanto antes, até por questões de saúde. Estamos trabalhando aqui todos os dias, expostos a essas condições. Mas, por outro lado, até em decorrência dessa questão jurídica, precisamos da compreensão porque não dependemos, simplesmente, de chegar e contratar qualquer tipo de empresa. A gente precisa observar as determinações legais”, afirmou.
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