A Prefeitura de Pará de Minas se posicionou sobre a continuidade do pagamento do Programa de Auxílio ao Servidor (PAS).
O benefício foi criado em 2023, na gestão de Elias Diniz. Inicialmente, ele destinava, mensalmente, R$ 150 para cada servidor, valor que foi corrigido em 2024 para R$ 250.
Como o PAS não está previsto no estatuto dos servidores, a continuidade do pagamento depende do aval da nova administração municipal.
Em seu perfil no Instagram, o vice-prefeito Luiz Lima comentou o assunto diante dos questionamentos do funcionalismo público, mas não deu uma resposta definitiva se o PAS permanece ou se será cortado.
“Nós temos grande convicção, consciência, de que o salário do servidor, da grande maioria de Pará de Minas, é muito baixo, e esse auxílio complementa a renda do servidor e é muito importante. Mas precisamos, também, ao mesmo tempo, ter responsabilidade e racionalidade para verificar as contas do Município antes disso”, disse Luiz Lima.
“O fechamento de caixa foi entregue somente no dia 2, então nós estamos analisando todas as contas do Município para saber a real saúde econômica e financeira do Município de Pará de Minas, e tem tantas dívidas que estamos descobrindo. Olha, a última gestão era a gestão da saúde, mas só com a saúde, só com Icismep, que é o terceirizado, deixou uma dívida de R$ 11 milhões, fora outras empresas que estão desde outubro sem medição e sem pagamento. Então, a situação realmente tem que ser de muita responsabilidade”, completou.
Segundo a lei que implementou o PAS, o benefício poderá ser corrigido, a partir deste ano, considerando o índice de revisão/correção a ser aplicado aos vencimentos dos servidores públicos municipais.
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