A Secretaria Municipal de Saúde inicia nesta terça-feira (7) a primeira edição do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025.
O serviço será realizado até sexta-feira (10) pelos agentes de combate a endemias em todas as regiões da área urbana de Pará de Minas.
O LIRAa é uma metodologia do Ministério da Saúde que visa coletar informações sobre os índices de infestação de mosquitos. Para isso, são visitadas residências e comércios, com o objetivo de coletar larvas e pupas.
A partir do levantamento, o Município tem informações detalhadas sobre índices prediais (percentual de imóveis positivos), índice Breteau (percentual de depósitos positivos) e o tipo predominante de recipiente positivo.
Esses dados ajudam as autoridades a planejar e direcionar estratégias de controle do vetor, aumentando as chances de efetividade na eliminação dos focos.
“Ao final do Liraa a gente norteia as ações, como mutirão de limpeza (por exemplo). Qual tipo de depósito vamos enfatizar as ações dos agentes? São depósitos passíveis de remoção? São depósitos passíveis de tratamento químico?”, disse o coordenador da Vigilância Ambiental, Douglas Duarte.
O Liraa é realizado através de uma metodologia do Ministério da Saúde. Um programa sorteia os quarteirões a serem visitados, e os agentes inspecionam 20% dos imóveis da região.
No último LIRAa, realizado em novembro de 2024, Pará de Minas teve um resultado de 2,5%, classificado como médio risco para epidemia.
Com a chegada das chuvas, o risco de proliferação do mosquito aumenta, o que reforça a necessidade de cuidados preventivos. A preocupação da Secretaria de Saúde é evitar uma nova epidemia, assim como ocorreu em 2024.
“A gente liga o alerta. A gente sempre fica no stand by, trabalhando para que isso não venha ser efetivado. Estamos no período sazonal da doença, que são essas chuvas intercaladas com o sol, mas as nossas ações baseadas no resultado do Liraa, são feitas para que isso (epidemia) não venha se tornar realidade”, afirmou.
Para que o levantamento seja realizado com sucesso, a Secretaria de Saúde pede para que os moradores recebam os agentes de combate a endemias.
Nas últimas edições, assim como no trabalho rotineiro, a pasta percebe um alto índice de casas não visitadas, seja porque o morador não estava ou porque ele não autorizou a entrada do agente.
“Aproveito a oportunidade para pedir encarecidamente que coopere, que ajude. Quem não deixa o agente visitar a sua casa está prejudicando não só a si próprio, mas toda comunidade, porque o mosquito anda cerca de 300 metros, quer dizer, se tiver um foco no seu domicílio, o quarteirão em torno de você será afetado”, pediu o secretário de Saúde, Dr. Gilberto Denoziro.
Além do trabalho corretivo, a Secretaria de Saúde também investirá em ações preventivas. Entre elas, está a realização de palestras em escolas e empresas.
“É um programa que já tivemos no município. Estamos estruturando ele, e acredito que, no máximo, 15 dias vamos estar com tudo funcionando de novo. Vamos implantar as palestras nas escolas assim que retornarem de férias, levar os alunos até o Centro de Zoonoses para ver a larva, ver o risco que é, a rapidez que o mosquito nasce. E junto às empresas buscar o apoio que toda vida tivemos”, informou Adilson Batista, diretor de Vigilância em Saúde.
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